domingo, 16 de outubro de 2011



  

Quem nunca quis deixar para depois um exercício de física? Bom, isso não acontece quando a matéria é ensinada em um parque de diversões. Aprender peso, aceleração e os efeitos da gravidade dentro de uma montanha-russa até pode ter lá seu charme. Pelo menos para quem gosta de enfrentar os loopings, e as subidas e descidas bruscas.



“Uma maneira de estudar física é pelos livros. Outra forma é observando experiências. A terceira é fazendo parte da experiência. E os brinquedos são experiências em grande escala”, afirma um dos organizadores da aula, Harley Sato, do curso pré-vestibular Anglo, em São Paulo. “No parque, mais do que derrubar a bolinha e contar os segundos, o estudante vira a própria bolinha. Dizemos que o aluno vai ser o corpo de massa m.” 

Mas o que se pode aprender mesmo no parque? Bom um dos assuntos da aula é a sensação de ser achatado contra o carrinho durante o looping. Na descida, pelos trilhos, a velocidade aumenta e também aumenta a sensação de ficar comprimido.






 


“A coisa mais legal desses brinquedos são as sensações que eles causam nas pessoas. Todas as reações que as pessoas têm são pura física”, afirma o professor. E até nas sensações há um pretexto para conhecimento. 

No brinquedo chamado La Tour Eiffel, é possível sentir efeitos muito próximos aos de uma queda livre, como o frio na barriga, a impressão de que os olhos vão saltar e dilatação dos vasos sangüíneos do pescoço, pois o sangue, que estava em maior quantidade nos membros inferiores, passa a se concentrar na parte superior do tronco e na cabeça. 


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